Isto é tudo muito giro, mas…

Desde que ando nisto da blogosfera, link puxa link e comecei a espreitar, no bom sentido, vidas alheias. Vidas cheias de coisas para contar, umas boas, outras nem tanto. Já dei por mim quase a chorar, umas vezes de rir, outras pelo lado triste do que leio.

Assim como toda a gente que tem um blog, escrevemos para que nos leiam, no meu caso em particular, para partilhar e para que não nos esqueçam---- a nós, um casal que decidiu que tinha de fazer as malas e tentar viver noutro pais. É um facto que, exponho aqui a minha vida, mostro a minha cara e até a de alguns amigos. Muitas vezes tenho duvidas, muitas vezes começo a escrever e não acabo, ou não público, tudo por causa daquilo a que chamam privacidade. No entanto, o que me faz continuar e relevar certas duvidas é o facto de eu conhecer as caras de quem aqui vem “espreitar”, sei que são amigos, pessoas de bem.

Sei também que, por um acaso chamado motor de busca, pode aparecer por aqui gente que eu não conheço, o que até é muito provável depois de eu ter escrito aqui a palavra sexo :-) mas prefiro pensar que ao lerem a primeira linha, pensem … isto não tem interesse nenhum, fechem a janela e vão ao que procuram. Também já fui agradavelmente surpreendida por alguns comentários de pessoas com quem nunca me cruzei ao vivo e a cores e até confesso que isso me fez cócegas ao ego.

Esta introdução toda para falar de um blog em especial, o Cocó na Fralda. Quem anda nestas lides sabe que é um espaço, escrito em bom português, dos mais visitados da blogosfera.pt, que faz as delícias de muitas mães, pais e futuros candidatos a esse maravilhoso titulo. Quem o escreve é uma jornalista. E sim, expõe a sua vida, a dos seus filhos e faz-nos sentir que a conhecemos se passarmos por ela na rua. Gosto, gosto bastante. E olhem que eu não tenho especial simpatia por babyblogs, são demasiado pegajosos, demasiado rosinhas e azulinhos, o Cocó na fralda também fala de bebés é certo, mas com piada e inteligência.

Hoje, cansada de ser insultada, a autora decide acabar com o blog, “Rendo-me ao Ódio”, escreveu.

O foco deste mercado da saudade, não são as causas, não são os artigos de opinião sobre os assuntos quentes do momento, para isso já existem muitos outros e que vão bater sempre à mesma tecla. Porém, não posso ficar indiferente ao saber que existem alminhas neste mundo cujo único objectivo é fazer da vida dos outros um inferno, verbalmente ou por escrito, que se incomodam com a felicidade dos outros e que se aproveitam de um espaço pessoal para debitar inveja e fel.

Fico podre com isso, é como fico. Não pretendo aqui tomar as dores de ninguém, no entanto, acho que é preciso falar no assunto, do que se pode fazer e dizer por trás da mascara do anonimato que a internet nos oferece.

Longe de me querer comparar a quem tem uma multidão de seguidores, ainda assim….
Eu por cá vou mandar benzer este blog, não acredito em bruxas, mas que as há, há….